Quando for grande quero ser como o Paulo Furtado

E virar as costas quando as condições de trabalho forem adversas.
Nomeadamente quando:

  • O laboratório estiver demasiado quente para eu poder concentrar-me;
  • O laboratório estiver demasiado frio para eu poder concentrar-me;
  • Houver gajas a tagarelar e não me deixarem concentrar;
  • Só se ouvir os cerca de 10 computadores que o lab tem;
  • O meu pc de trabalho se recusar a processar;
  • As bases de dados forem ao ar;
  • O 2º pc de trabalho também não quiser colaborar com tamanha necessidade de processamento;
  • And so on, and so on...
Diz que a vedeta ainda tocou meia música e, entre desculpas ao público, soltou um "é a puta da falta de respeito". Ora, responder a uma falta de respeito com outra falta de respeito é ser igual ou pior que os primeiros, mas tu lá sabes, Paulinho! Deves ter a Puta Da Mania de primadonna mimada.
Pouco se importou com as pessoas que estavam lá para o ver mas o público parece que ficou contente (!!!) com a atitude irreverente do artista que deu voz ao descontentamento deles para com a organização do festival.
Tenho falado com pessoas que acham que ele fez muito bem (!!!) e inclusivamente dizem que faziam o mesmo no lugar dele. Uau. Pois eu só tenho a acrescentar: Ide mas é trabalhar para saberdes o que é a vida. Quero vos ver quando também tiverdes de levar com merda no trabalho se também ides virar as costas e dizer ao patrão "desculpe lá, mas é a puta da falta de respeito".
Mas claro que "ser artista" eleva as pessoas para outro patamar e, como tal, este tipo de coisas pode (e deve) fazer-se. Ainda não percebi é como é que os outros artistas não fizeram o mesmo. Quereis ver que só na altura do Paulinho é que se ouvia música dos outros palcos?!

Ide mas é trabalhar!